segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Cannes, uma cidade famosa por causa de um dos maiores festivais de cinema do mundo. Mas Cannes não é só cinema, longe disso, Cannes é dinheiro. Mas esse dinheiro tem uma fonte um pouco surpreendente. É que, segundo um empresário líbio, em Cannes"a prostituição move mais dinheiro do que a venda de filmes".

Elie Nahas, de 49 anos, foi condenado em França no ano passado por dirigir uma rede de prostituição de mais de 50 mulheres. Foi condenado a pagar também uma multa de 50 mil euros. Ele, no entanto, está refugiado no seu país de origem. Lá, foi entrevistado pelo “El País”.

Tudo começou em 2002, quando Mutasim Gadafi, que foi entretanto morto, sendo dos filhos do ditador líbio Muhamar, contactou Nahas. Ele precisava da sua ajuda para “convidar mulheres belas para as suas festas” na Europa. Desde então Nahas organizou todas as estadias de Mutasim em Cannes, com dezenas de mulheres a embelezar o iate do filho de Muahamar.

Elie Nahas em 2007
Ele chegou a receber milhões de dólares por serviços de prostituição em outras cidades, mas Cannes, como ele disse “era apenas um service de Escorts”. Ou seja, as mulheres eram apenas acompanhantes. A questão é que Segundo ele "Cannes é a cidade com as escorts mais caras. O que na rua custa 50 euros, ali ascende a 500 ou mil euros", começa por explicar. "O festival de cinema é a época em que há mulheres mais bonitas. Se alguma delas fazia alguma coisa e cobrava para ela cinco ou seis mil euros, não tenho nada a ver com isso".

As autoridades francesas detiveram Nahas em 2007 por suspeita de prostituição organizada, mas acabou por ser libertado por falta de provas. Quatro anos mais tarde foi acusado de novo, mas desta vez foi condenado por nã se ter presentado a tribunal.

A partir do Líbano, confessou ao "El País" que não planeia voltar à Europa, para evitar a Interpol... e não só. "O mundo das modelos está cheio de belas mulheres, mas é um negócio muito sujo", diz.

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